Onomatopeia Germânica
1999, Casa de Cultura de Petrópolis, RJ
Nessa exposição, no porão sem janelas de um velho casarão do século XIX, Marcelo Lago cria uma instalação participativa, que explora e questiona os limites da linguagem, usando como ponto focal a língua alemã. Se apropria de poemas de Vinicius de Morais dos quais faz uma versão através do Google Translator. Eles perdem assim o seu sentido literal e poético, criando uma metalinguagem paralela, intensificada pelo som de gravações de cânticos rituais ancestrais de comunidades tribais ao redor do mundo, onde o significado das palavras já se perdeu no tempo.
Marcelo Lago cria assim uma instalação que explora os limites da linguagem, que perde seu sentido literal e poético, deixando apenas para os caracteres e o som, a função de comunicar os sentimentos ali propostos.